As cores Verde-Rubra faziam parte da decoração do espetáculo que foi a final do Taça Libertadores da América de Futsal. Um jogo pegado em que os dois times lutavam a cada bola como se estivesse no minuto final. A torcida fez a sua parte, deixando o ginásio completamente lotado, fazendo “ola”, cantando e gritando as cores do Galo. No fim, vitória brasileira por 3 a 2.
A Copa Libertadores da América levou um mar de gente para os sete dias do evento e conquistou outras tantas mais, já que as crianças e mulheres se fizeram presentes em peso nos diversos jogos que aconteceram.
E no ultimo dia de competição, mais de duas mil pessoas lotaram o Caldeirão do Galo incentivar o Atlântico na final da competição diante do Boca Juniors da Argentina. A partida começou nervosa, e com o Boca Juniors buscando ficar com a posse de bola. O Atlântico buscava acertar a marcação, mas comentou muitas faltas nas primeiras movimentações.
Mas a tensão da torcida se transformou em euforia. Aos dois minutos de jogo o Caldeirão ferveu quando Bagatini recebeu a bola livre de marcação e concluiu para o fundo da rede adversária. Os mais de dois mil torcedores que lotavam o ginásio passaram a acreditar que o título da Libertadores da América estava mais perto de Erechim.
Mas a euforia durou muito menos do que era esperado. Na saída de bola do Boca, Mas a resposta veio na saída de bola, com Santos. O torcida levou mais um susto aos sete minutos, quando Vaporaki concluiu a jogada de bola parada.
O Atlântico precisou correr atrás do prejuízo e a situação ficou delicada depois que a equipe brasileira estourou o número de faltas. O time precisava atacar, as mantendo cuidados defensivos.
A situação ficou tensa até aos 17 minutos, quando um dos destaques do Atlântico na competição, Kéké, fez valer sua qualidade técnica e sua experiência para empatar a partida novamente. O placar da primeira etapa ficou no 2 a 2.
Na segunda etapa os brasileiros entraram em quadra com outra postura. Com mais paciência para encaixar as jogadas o Atlântico conseguiu uma maior posse de bola. As chances começaram a aparece, até que aos oito minutos de jogo Quintairos recebeu o segundo cartão amarelo e foi expulso. A equipe brasileira fez valer o jogador a mais em quadra e fez o 3 a 2 com Galo, que chutou forte da entrada da área.
A partida seguiu tensa, até que faltando três minutos para encerrar a partida, o Boca passou a jogar com goleiro-linha. Os argentinos passaram a ficar com a posse de bola na quadra de ataque, enquanto o Atlântico mantinha uma postura defensiva e sem arriscar, obrigando o Boca a tocar a bola sem ter a chance da conclusão.
No final da partida o torcedor do time brasileiro comemorou o título da Libertadores de Futsal 2014. O Atlântico conquistou o campeonato da principal competição do salonismo da América de Sul de forma invicta e pela primeira vez. Em 2006 havia sido vice-campeão.
(Assessoria)